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Para definir uma função no Maxima usa-se o operador :=. Por exemplo,
f(x) := sin(x)
define uma função f
.
Funções anônimas podem também serem criadas usando lambda
.
Por exemplo
lambda ([i, j], ...)
pode ser usada em lugar de f
onde
f(i,j) := block ([], ...); map (lambda ([i], i+1), l)
retornará uma lista com 1 adicionado a cada termo.
Pode também definir uma função com um número variável de argumentos, usando um argumento final que seja uma lista, na qual serão inseridos todos os argumentos adicionais:
(%i1) f ([u]) := u; (%o1) f([u]) := u (%i2) f (1, 2, 3, 4); (%o2) [1, 2, 3, 4] (%i3) f (a, b, [u]) := [a, b, u]; (%o3) f(a, b, [u]) := [a, b, u] (%i4) f (1, 2, 3, 4, 5, 6); (%o4) [1, 2, [3, 4, 5, 6]]
O lado direito na definição de uma função é uma expressão. Assim, quando quiser que a definição seja uma sequência de expressões, poderá usar a forma
f(x) := (expr1, expr2, ...., exprn);
e o valor de exprn é que é retornado pela função.
Se quiser introduzir um ponto de retorno
em alguma expressão dentro da
função, deverá usar block
e return
.
block ([], expr1, ..., if (a > 10) then return(a), ..., exprn)
é em si mesma uma expressão, e então poderá ocupar o lugar do lado direito de uma definição de função. Aqui pode acontecer que o retorno aconteça mais facilmente que no exemplo anterior a essa última expressão.
O primeiro []
no bloco, pode conter uma lista de variáveis e
atribuições de variáveis, tais como [a: 3, b, c:
[]]
, que farão com que as três variáveis a
,b
,e
c
não se refiram a seus valores globais, mas ao contrário
tenham esses valores especiais enquanto o código estiver executando a
parte dentro do bloco block
, ou dentro da funções
chamadas de dentro do bloco block
. Isso é chamado
associação dynamic, uma vez que as variáveis
permanecem do início do bloco pelo tempo que ele
existir. Quando regressar do bloco block
, ou o descartar, os
valores antigos (quaisquer que sejam) das variáveis serão
restaurados. É certamente uma boa idéia para proteger as suas
variáveis nesse caminho. Note que as atribuições em
variáveis do bloco, são realizadas em paralelo. Isso
significa, que se tivesse usado c: a
acima, o valor de c
seria o valor que a
tinha antes do bloco, antes de ter obtido o
seu novo valor atribuído no bloco. Dessa forma fazendo alguma
coisa como
block ([a: a], expr1, ... a: a+3, ..., exprn)
protegerá o valor externo de a
de ser alterado, mas impedirá
aceder ao valor antigo. Assim, o lado direito de
atribuições, é avaliado no contexto inserido, antes
que qualquer avaliação ocorra. Usando apenas
block ([x], ...
faremos com que o x
tenho como valor a si
próprio; esse é o mesmo valor que teria no início de
uma sessão do Maxima.
Os actuais argumentos para uma função são tratados exactamente da mesma que as variáveis em um bloco. Dessa forma em
f(x) := (expr1, ..., exprn);
e
f(1);
teremos um contexto similar para avaliação de expressões como se tivéssemos concluído
block ([x: 1], expr1, ..., exprn)
Dentro de funções, quando o lado direito de uma definição,
pode ser calculado em tempo de execução, isso é úti para usar define
e
possivelmente buildq
.
Uma função de Array armazena o valor da função na primeira vez que ela for chamada com um argumento dado, e retorna o valor armazenado, sem recalcular esse valor, quando o mesmo argumento for fornecido. De modo que uma função é muitas vezes chamada uma função de memorização.
Nomes de funções de Array são anexados ao final da lista global arrays
(não na lista global functions
).
O comando arrayinfo
retorna a lista de argumentos para os quais exite valores armazenados,
e listarray
retorna os valores armazenados.
Os comandos dispfun
e fundef
retornam a definição da função de array.
O comando arraymake
contrói uma chamada de função de array,
análogamente a funmake
para funções comuns.
O comando arrayapply
aplica uma função de array a seus argmentos,
análogamente a apply
para funções comuns.
Não existe nada exactamente análogo a map
para funções de array,
embora map(lambda([x], a[x]), L)
ou
makelist(a[x], x, L)
, onde L é uma lista,
não estejam tão longe disso.
O comando remarray
remove uma definição de função de array (incluindo qualquer valor armazenado pela função removida),
análogo a remfunction
para funções comuns.
o comando kill(a[x])
remove o valor da função de array a
armazenado para o argumento x;
a próxima vez que a foor chamada com o argumento x,
o valor da função é recomputado.
Todavia, não exite caminho para remover todos os valores armazenados de uma vez,
excepto para kill(a)
ou remarray(a)
,
o qual remove também remove a definição da função de array.
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Substitue variáveis nomeadas pela lista L dentro da expressão expr,
paralelamente,
sem avaliar expr.
A expressão resultante é simplificada,
mas não avaliada,
após buildq
realizar a substituição.
Os elementos de L são símbolos ou expressões de atribuição símbolo: valor
,
avaliadas paralelamente.
Isto é, a associação de uma variável sobre o lado direito de uma atribuição
é a associação daquela variável no contexto do qual buildq
for chamada,
não a associação daquela variável na lista L de variáveis.
Se alguma variável em L não dada como uma atribuição explícita,
sua associação em buildq
é a mesma que no contexto no qual buildq
for chamada.
Então as variáveis nomeadas em L são substituidas em expr paralelamente. Isto é, a substituição para cada variável é determinada antes que qualquer substituição seja feita, então a substituição para uma variável não tem efeito sobre qualquer outra.
Se qualquer variável x aparecer como splice (x)
em expr,
então x deve estar associada para uma lista,
e a lista recebe uma aplicação da função splice
(é interpolada) na expr em lugar de substituída.
Quaisquer variáveis em expr não aparecendo em L são levados no resultado tal como foram escritos,
mesmo se elas tiverem associações no contexto do qual buildq
tiver sido chamada.
Exemplos
a
é explicitamente associada a x
,
enquanto b
tem a mesma associação (nomeadamente 29) como no contexto chamado,
e c
é levada do começo ao fim da forma como foi escrita.
A expressão resultante não é avaliada até a avaliação explícita ( com duplo apóstrofo - não com aspas - ''%
.
(%i1) (a: 17, b: 29, c: 1729)$ (%i2) buildq ([a: x, b], a + b + c); (%o2) x + c + 29 (%i3) ''%; (%o3) x + 1758
e
está associado a uma lista, a qual aparece também como tal nos argumentos de foo
,
e interpolada nos argumentos de bar
.
(%i1) buildq ([e: [a, b, c]], foo (x, e, y)); (%o1) foo(x, [a, b, c], y) (%i2) buildq ([e: [a, b, c]], bar (x, splice (e), y)); (%o2) bar(x, a, b, c, y)
O resultado é simplificado após substituição. Se a simplificação for aplicada antes da substituição, esses dois resultados podem ser iguais.
(%i1) buildq ([e: [a, b, c]], splice (e) + splice (e)); (%o1) 2 c + 2 b + 2 a (%i2) buildq ([e: [a, b, c]], 2 * splice (e)); (%o2) 2 a b c
As variáveis em L são associadas em paralelo; se associadas sequêncialmente,
o primeiro resultado pode ser foo (b, b)
.
Substituições são realizadas em paralelo;
compare o segundo resultado com o resultado de subst
,
que realiza substituições sequêncialmente.
(%i1) buildq ([a: b, b: a], foo (a, b)); (%o1) foo(b, a) (%i2) buildq ([u: v, v: w, w: x, x: y, y: z, z: u], bar (u, v, w, x, y, z)); (%o2) bar(v, w, x, y, z, u) (%i3) subst ([u=v, v=w, w=x, x=y, y=z, z=u], bar (u, v, w, x, y, z)); (%o3) bar(u, u, u, u, u, u)
Constrói uma lista de euqções com algumas variáveis ou expressões sobre o lado esquerdo
e seus valores sobre o lado direito.
macroexpand
mostra a expressão retornada por show_values
.
(%i1) show_values ([L]) ::= buildq ([L], map ("=", 'L, L)); (%o1) show_values([L]) ::= buildq([L], map("=", 'L, L)) (%i2) (a: 17, b: 29, c: 1729)$ (%i3) show_values (a, b, c - a - b); (%o3) [a = 17, b = 29, c = 1729]
Retorna a expansão da macro de expr sem avaliar a expressão,
quando expr
for uma chamada de função de macro.
De outra forma, macroexpand
retorna expr.
Se a expansão de expr retorna outra chamada de função de macro, aquela chamada de função de macro é também expandida.
macroexpand
coloca apóstrofo em seus argumentos, isto é, não os avalia.
Todavia, se a expansão de uma chamada de função de macro tiver algum efeito,
esse efeito colateral é executado.
Veja também ::=
, macros
, e macroexpand1
.
Exemplos
(%i1) g (x) ::= x / 99; x (%o1) g(x) ::= -- 99 (%i2) h (x) ::= buildq ([x], g (x - a)); (%o2) h(x) ::= buildq([x], g(x - a)) (%i3) a: 1234; (%o3) 1234 (%i4) macroexpand (h (y)); y - a (%o4) ----- 99 (%i5) h (y); y - 1234 (%o5) -------- 99
Retorna a expansão de macro de expr sem avaliar a expressão,
quando expr
for uma chamada de função de macro.
De outra forma, macroexpand1
retorna expr.
macroexpand1
não avalia seus argumentos.
Todavia, se a expansão de uma chamada de função de macro tiver algum efeito,
esse efeito colateral é executado.
Se a expansão de expr retornar outra chamada de função de macro, aquela chamada de função de macro não é expandida.
Veja também ::=
, macros
, e macroexpand
.
Examples
(%i1) g (x) ::= x / 99; x (%o1) g(x) ::= -- 99 (%i2) h (x) ::= buildq ([x], g (x - a)); (%o2) h(x) ::= buildq([x], g(x - a)) (%i3) a: 1234; (%o3) 1234 (%i4) macroexpand1 (h (y)); (%o4) g(y - a) (%i5) h (y); y - 1234 (%o5) -------- 99
Default value: []
macros
é a lista de funções de macro definidas pelo utilizador.
O operador de definição de função de macro ::=
coloca uma nova função de macro nessa lista,
e kill
, remove
, e remfunction
removem funções de macro da lista.
Veja também infolists
.
Une como se fosse um elo de ligação (interpola) a lista nomeada através do átomo a em uma expressão,
mas somente se splice
aparecer dentro de buildq
;
de outra forma, splice
é tratada como uma função indefinida.
Se aparecer dentro de buildq
com a sozinho (sem splice
),
a é substituido (não interpolado) como uma lista no resultado.
O argumento de splice
pode somente ser um átomo;
não pode ser uma lista lateral ou uma expressão que retorna uma lista.
Tipicamente splice
fornece os argumentos para uma função ou operador.
Para uma função f
, a expressão f (splice (a))
dentro de buildq
expande para f (a[1], a[2], a[3], ...)
.
Para um operador o
, a expressão "o" (splice (a)
dentro de buildq
expande para "o" (a[1], a[2], a[3], ...)
,
onde o
pode ser qualquer tipo de operador (tipicamente um que toma múltiplos argumentos).
Note que o operador deve ser contido dentro de aspas duplas "
.
Exemplos
(%i1) buildq ([x: [1, %pi, z - y]], foo (splice (x)) / length (x)); foo(1, %pi, z - y) (%o1) ----------------------- length([1, %pi, z - y]) (%i2) buildq ([x: [1, %pi]], "/" (splice (x))); 1 (%o2) --- %pi (%i3) matchfix ("<>", "<>"); (%o3) <> (%i4) buildq ([x: [1, %pi, z - y]], "<>" (splice (x))); (%o4) <>1, %pi, z - y<>
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Constrói e avalia uma expressãp F(arg_1, ..., arg_n)
.
apply
não tenta distinguir funções de array de funções comuns;
quando F for o nome de uma função de array,
apply
avalia F(...)
(isto é, uma chamada de função com parêntesis em lugar de colchêtes).
arrayapply
avalia uma chamada de função com colchêtes nesse caso.
Exemplos:
apply
avalia seus argumentos.
Nesse exemplo, min
é aplicado a L
.
(%i1) L : [1, 5, -10.2, 4, 3]; (%o1) [1, 5, - 10.2, 4, 3] (%i2) apply (min, L); (%o2) - 10.2
apply
avalia argumentos, mesmo se a função F disser que os argumentos não devem ser avaliados.
(%i1) F (x) := x / 1729; x (%o1) F(x) := ---- 1729 (%i2) fname : F; (%o2) F (%i3) dispfun (F); x (%t3) F(x) := ---- 1729 (%o3) [%t3] (%i4) dispfun (fname); fname is not the name of a user function. -- an error. Quitting. To debug this try debugmode(true); (%i5) apply (dispfun, [fname]); x (%t5) F(x) := ---- 1729 (%o5) [%t5]
apply
avalia o nome de função F.
Apóstrofo '
evita avaliação.
demoivre
é o nome de uma variável global e também de uma função.
(%i1) demoivre; (%o1) false (%i2) demoivre (exp (%i * x)); (%o2) %i sin(x) + cos(x) (%i3) apply (demoivre, [exp (%i * x)]); demoivre evaluates to false Improper name or value in functional position. -- an error. Quitting. To debug this try debugmode(true); (%i4) apply ('demoivre, [exp (%i * x)]); (%o4) %i sin(x) + cos(x)
block
avalia expr_1, ..., expr_n em sequência
e retorna o valor da última expressão avaliada.
A sequência pode ser modificada pelas funções go
, throw
, e return
.
A última expressão é expr_n a menos que return
ou uma expressão contendo throw
seja avaliada.
Algumas variáveis v_1, ..., v_m podem ser declaradas locais para o bloco;
essas são distinguidas das variáveis globais dos mesmos nomes.
Se variáveis não forem declaradas locais então a lista pode ser omitida.
Dentro do bloco,
qualquer variável que não v_1, ..., v_m é uma variável global.
block
salva os valores correntes das variáveis v_1, ..., v_m (quaisquer valores)
na hora da entrada para o bloco,
então libera as variáveis dessa forma eles avaliam para si mesmos.
As variáveis locais podem ser associadas a valores arbitrários dentro do bloco mas quando o
bloco é encerrado o valores salvos são restaurados,
e os valores atribuídos dentro do bloco são perdidos.
block
pode aparecer dentro de outro block
.
Variáveis locais são estabelecidas cada vez que um novo block
é avaliado.
Variáveis locais parecem ser globais para quaisquer blocos fechados.
Se uma variável é não local em um bloco,
seu valor é o valor mais recentemente atribuído por um bloco fechado, quaisquer que sejam,
de outra forma, seu valor é o valor da variável no ambiente global.
Essa política pode coincidir com o entendimento usual de "escopo dinâmico".
Se isso for desejado para salvar e restaurar outras propriedades locais
ao lado de value
, por exemplo array
(excepto para arrays completos),
function
, dependencies
, atvalue
, matchdeclare
, atomgrad
, constant
, e
nonscalar
então a função local
pode ser usada dentro do bloco
com argumentos sendo o nome das variáveis.
O valor do bloco é o valor da última declaração ou o
valor do argumento para a função return
que pode ser usada para sair
explicitamente do bloco. A função go
pode ser usada para transferir o
controle para a declaração do bloco que é identificada com o argumento
para go
. Para identificar uma declaração, coloca-se antes dela um argumento atômico como
outra declaração no bloco. Por exemplo:
block ([x], x:1, loop, x: x+1, ..., go(loop), ...)
. O argumento para go
deve
ser o nome de um identificador que aparece dentro do bloco. Não se deve usar go
para
transferir para um identificador em um outro bloco a não ser esse que contém o go
.
Blocos tipicamente aparecem do lado direito de uma definição de função mas podem ser usados em outros lugares também.
Avalia e imprime expr_1, ..., expr_n e então
causa uma parada do Maxima nesse ponto e o utilizador pode examinar e alterar
seu ambiente. Nessa situação digite exit;
para que o cálculo seja retomado.
Avalia expr_1, ..., expr_n uma por uma; se qualquer avaliação
levar a uma avaliação de uma expressão da
forma throw (arg)
, então o valor de catch
é o valor de
throw (arg)
, e expressões adicionais não são avaliadas.
Esse "retorno não local" atravessa assim qualquer profundidade de
aninhar para o mais próximo contendo catch
.
Se não existe nenhum catch
contendo um throw
, uma mensagem de erro é impressa.
Se a avaliação de argumentos não leva para a avaliação de qualquer throw
então o valor de catch
é o valor de expr_n.
(%i1) lambda ([x], if x < 0 then throw(x) else f(x))$ (%i2) g(l) := catch (map (''%, l))$ (%i3) g ([1, 2, 3, 7]); (%o3) [f(1), f(2), f(3), f(7)] (%i4) g ([1, 2, -3, 7]); (%o4) - 3
A função g
retorna uma lista de f
de cada elemento de l
se l
consiste somente de números não negativos; de outra forma, g
"captura" o
primeiro elemento negativo de l
e "arremessa-o".
Traduz fuções Maxima para Lisp e escreve o código traduzido no ficheiro nomeficheiro.
compfile(nomeficheiro, f_1, ..., f_n)
traduz as
funções especificadas.
compfile(nomeficheiro, functions)
e compfile(nomeficheiro, all)
traduz todas as funções definidas pelo utilizador.
As traduções Lisp não são avaliadas, nem é o ficheiro de saída processado pelo compilador Lisp.
translate
cria e avalia traduções Lisp.
compile_file
traduz Maxima para Lisp, e então executa o compilador Lisp.
Veja também translate
, translate_file
, e compile_file
.
Traduz funções Maxima f_1, ..., f_n para Lisp, avalia a tradução Lisp,
e chama a função Lisp COMPILE
sobre cada função traduzida.
compile
retorna uma lista de nomes de funções compiladas.
compile (all)
ou compile (funções)
compila todas as funções definidas pelo utilizador.
compile
não avalia seus argumentos;
o operador apóstrofo-apóstrofo ''
faz com que ocorra avaliação sobrepondo-se ao apóstrofo.
Define uma função chamada f com argumentos x_1, ..., x_n e corpo da função expr.
define
sempre avalia seu segundo argumento (a menos que explícitamente receba um apostrofo de forma a evitar a avaliação).
A função então definida pode ser uma função comum do Maxima (com argumentos contidos entre parêtesis)
ou uma função de array (com argumentos contidos entre colchêtes).
Quando o último ou único argumento da função x_n for uma lista de um elemento,
a função definida por define
aceita um número variável de argumentos.
Os argumentos actuais são atribuídos um a um a argumentos formais x_1, ..., x_(n - 1),
e quaisquer argumentos adicionais actuais, se estiverem presentes, são atribuídos a x_n como uma lista.
Quando o primeiro argumento de define
for uma expressão da forma
f(x_1, ..., x_n)
or f[x_1, ..., x_n]
,
os argumentos são avaliados mas f não é avaliada,
mesmo se já existe anteriormente uma função ou variável com aquele nome.
Quando o primeiro argumento for uma expressão com operador funmake
, arraymake
, ou ev
,
o primeiro argumento será avaliado;
isso permite para o nome da função seja calculado, também como o corpo.
Todas as definições de função aparecem no mesmo nível de escopo e visibilidade;
definindo uma função f
dentro de outra função g
não limita o escopo de f
a g
.
Se algum argumento formal x_k for um símbolo com apóstrofo (após ter sido feita uma avaliação),
a função definida por define
não avalia o correspondente actual argumento.
de outra forma todos os argumentos actuais são avaliados.
Veja também :=
and ::=
.
Exemplos:
define
sempre avalia seu segundo argumento (a menos que explícitamente receba um apostrofo de forma a evitar a avaliação).
(%i1) expr : cos(y) - sin(x); (%o1) cos(y) - sin(x) (%i2) define (F1 (x, y), expr); (%o2) F1(x, y) := cos(y) - sin(x) (%i3) F1 (a, b); (%o3) cos(b) - sin(a) (%i4) F2 (x, y) := expr; (%o4) F2(x, y) := expr (%i5) F2 (a, b); (%o5) cos(y) - sin(x)
A função definida por define
pode ser uma função comum do Maxima ou uma função de array.
(%i1) define (G1 (x, y), x.y - y.x); (%o1) G1(x, y) := x . y - y . x (%i2) define (G2 [x, y], x.y - y.x); (%o2) G2 := x . y - y . x x, y
Quando o último ou único argumento da função x_n for uma lista de um único elemento,
a função definida por define
aceita um número variável de argumentos.
(%i1) define (H ([L]), '(apply ("+", L))); (%o1) H([L]) := apply("+", L) (%i2) H (a, b, c); (%o2) c + b + a
When the first argument is an expression with operator funmake
, arraymake
, or ev
,
the first argument is evaluated.
(%i1) [F : I, u : x]; (%o1) [I, x] (%i2) funmake (F, [u]); (%o2) I(x) (%i3) define (funmake (F, [u]), cos(u) + 1); (%o3) I(x) := cos(x) + 1 (%i4) define (arraymake (F, [u]), cos(u) + 1); (%o4) I := cos(x) + 1 x (%i5) define (foo (x, y), bar (y, x)); (%o5) foo(x, y) := bar(y, x) (%i6) define (ev (foo (x, y)), sin(x) - cos(y)); (%o6) bar(y, x) := sin(x) - cos(y)
Introduz uma variável global dentro do ambiente Maxima.
define_variable
é útil em pacotes escritos pelo utilizador, que são muitas vezes traduzidos ou compilados.
define_variable
realiza os seguintes passos:
mode_declare (name, mode)
declara o modo de name para o tradutor.
Veja mode_declare
para uma lista dos modos possíveis.
declare (name, special)
declara essa variável especial.
A propriedade value_check
pode ser atribuída a qualquer variável que tenha sido definida
via define_variable
com um outro modo que não any
.
A propriedade value_check
é uma expressão lambda ou o nome de uma função de uma variável,
que é chamada quando uma tentativa é feita para atribuir um valor a uma variável.
O argumento da função value_check
é o valor que será atribuído.
define_variable
avalia default_value
, e não avalia name
e mode
.
define_variable
retorna o valor corrente de name
,
que é default_value
se name
não tiver sido associada antes,
e de outra forma isso é o valor prévio de name
.
Exemplos:
foo
é uma variável Booleana, com o valor inicial true
.
(%i1) define_variable (foo, true, boolean); (%o1) true (%i2) foo; (%o2) true (%i3) foo: false; (%o3) false (%i4) foo: %pi; Error: foo was declared mode boolean, has value: %pi -- an error. Quitting. To debug this try debugmode(true); (%i5) foo; (%o5) false
bar
é uma variável inteira, que deve ser um número primo.
(%i1) define_variable (bar, 2, integer); (%o1) 2 (%i2) qput (bar, prime_test, value_check); (%o2) prime_test (%i3) prime_test (y) := if not primep(y) then error (y, "is not prime."); (%o3) prime_test(y) := if not primep(y) then error(y, "is not prime.") (%i4) bar: 1439; (%o4) 1439 (%i5) bar: 1440; 1440 é not prime. #0: prime_test(y=1440) -- an error. Quitting. To debug this try debugmode(true); (%i6) bar; (%o6) 1439
baz_quux
é uma variável que não pode receber a atribuição de um valor.
O modo any_check
é como any
,
mas any_check
habilita o mecanismo value_check
, e any
não habilita.
(%i1) define_variable (baz_quux, 'baz_quux, any_check); (%o1) baz_quux (%i2) F: lambda ([y], if y # 'baz_quux then error ("Cannot assign to `baz_quux'.")); (%o2) lambda([y], if y # 'baz_quux then error(Cannot assign to `baz_quux'.)) (%i3) qput (baz_quux, ''F, value_check); (%o3) lambda([y], if y # 'baz_quux then error(Cannot assign to `baz_quux'.)) (%i4) baz_quux: 'baz_quux; (%o4) baz_quux (%i5) baz_quux: sqrt(2); Cannot assign to `baz_quux'. #0: lambda([y],if y # 'baz_quux then error("Cannot assign to `baz_quux'."))(y=sqrt(2)) -- an error. Quitting. To debug this try debugmode(true); (%i6) baz_quux; (%o6) baz_quux
Mostra a definição de funções definidas pelo utilizador f_1, ..., f_n.
Cada argumento pode ser o nome de uma macro (definida com ::=
),
uma função comum (definida com :=
ou define
),
uma função array (definida com :=
ou com define
,
mas contendo argumentos entre colchêtes [ ]
),
uma função subscrita, (definida com :=
ou define
,
mas contendo alguns argumentos entre colchêtes e outros entre parêntesis ( )
)
uma da família de funções subscritas seleccionadas por um valor subscrito particular,
ou uma função subscrita definida com uma constante subscrita.
dispfun (all)
mostra todas as funções definidas pelo utilizador como
dadas pelas functions
, arrays
, e listas de macros
,
omitindo funções subscritas definidas com constantes subscritas.
dispfun
cria um Rótulo de expressão intermédia
(%t1
, %t2
, etc.)
para cada função mostrada, e atribui a definição de função para o rótulo.
Em contraste, fundef
retorna a definição de função.
dispfun
não avalia seus argumentos;
O operador apóstrofo-apóstrofo ''
faz com que ocorra avaliação.
dispfun
retorna a lista de rótulos de expressões intermédias correspondendo às funções mostradas.
Exemplos:
(%i1) m(x, y) ::= x^(-y); - y (%o1) m(x, y) ::= x (%i2) f(x, y) := x^(-y); - y (%o2) f(x, y) := x (%i3) g[x, y] := x^(-y); - y (%o3) g := x x, y (%i4) h[x](y) := x^(-y); - y (%o4) h (y) := x x (%i5) i[8](y) := 8^(-y); - y (%o5) i (y) := 8 8 (%i6) dispfun (m, f, g, h, h[5], h[10], i[8]); - y (%t6) m(x, y) ::= x - y (%t7) f(x, y) := x - y (%t8) g := x x, y - y (%t9) h (y) := x x 1 (%t10) h (y) := -- 5 y 5 1 (%t11) h (y) := --- 10 y 10 - y (%t12) i (y) := 8 8 (%o12) [%t6, %t7, %t8, %t9, %t10, %t11, %t12] (%i12) ''%; - y - y - y (%o12) [m(x, y) ::= x , f(x, y) := x , g := x , x, y - y 1 1 - y h (y) := x , h (y) := --, h (y) := ---, i (y) := 8 ] x 5 y 10 y 8 5 10
Valor por omissão: []
functions
é uma lista de todas as funções comuns do Maxima
na sessão corrente.
Uma função comum é uma função construída através de
define
ou de :=
e chamada com parêntesis ()
.
Uma função pode ser definida pela linha de comando do Maxima de forma interativa com o utilizador
ou em um ficheiro Maxima chamado por load
ou batch
.
Funções de array (chamadas com colchêtes, e.g., F[x]
)
e funções com subscritos (chamadas com colchêtes e parêntesis, e.g., F[x](y)
)
são lsitados através da variável global arrays
, e não por meio de functions
.
Funções Lisp não são mantidas em nenhuma lista.
Exemplos:
(%i1) F_1 (x) := x - 100; (%o1) F_1(x) := x - 100 (%i2) F_2 (x, y) := x / y; x (%o2) F_2(x, y) := - y (%i3) define (F_3 (x), sqrt (x)); (%o3) F_3(x) := sqrt(x) (%i4) G_1 [x] := x - 100; (%o4) G_1 := x - 100 x (%i5) G_2 [x, y] := x / y; x (%o5) G_2 := - x, y y (%i6) define (G_3 [x], sqrt (x)); (%o6) G_3 := sqrt(x) x (%i7) H_1 [x] (y) := x^y; y (%o7) H_1 (y) := x x (%i8) functions; (%o8) [F_1(x), F_2(x, y), F_3(x)] (%i9) arrays; (%o9) [G_1, G_2, G_3, H_1]
Retorna a definição da função f.
O argumento pode ser o nome de uma macro (definida com ::=
),
uma função comum (definida com :=
ou define
),
uma função array (definida com :=
ou define
,
mas contendo argumentos entre colchêtes [ ]
),
Uma função subscrita, (definida com :=
ou define
,
mas contendo alguns argumentos entre colchêtes e parêntesis ( )
)
uma da família de funções subscritas seleccionada por um valor particular subscrito,
ou uma função subscrita definida com uma constante subscrita.
fundef
não avalia seu argumento;
o operador apóstrofo-apóstrofo ''
faz com que ocorra avaliação.
fundef (f)
retorna a definição de f.
Em contraste, dispfun (f)
cria um rótulo de expressão intermédia
e atribui a definição para o rótulo.
Retorna uma expressão F(arg_1, ..., arg_n)
.
O valor de retorno é simplificado, mas não avaliado,
então a função F não é chamada, mesmo se essa função F existir.
funmake
não tenta distinguir funções de array de funções comuns;
quando F for o nome de uma função de array,
funmake
retorna F(...)
(isto é, uma chamada de função com parêntesis em lugar de colchêtes).
arraymake
retorna uma chamada de função com colchêtes nesse caso.
funmake
avalia seus argumentos.
Exemplos:
funmake
aplicada a uma função comum do Maxima.
(%i1) F (x, y) := y^2 - x^2; 2 2 (%o1) F(x, y) := y - x (%i2) funmake (F, [a + 1, b + 1]); (%o2) F(a + 1, b + 1) (%i3) ''%; 2 2 (%o3) (b + 1) - (a + 1)
funmake
aplicada a uma macro.
(%i1) G (x) ::= (x - 1)/2; x - 1 (%o1) G(x) ::= ----- 2 (%i2) funmake (G, [u]); (%o2) G(u) (%i3) ''%; u - 1 (%o3) ----- 2
funmake
aplicada a uma função subscrita.
(%i1) H [a] (x) := (x - 1)^a; a (%o1) H (x) := (x - 1) a (%i2) funmake (H [n], [%e]); n (%o2) lambda([x], (x - 1) )(%e) (%i3) ''%; n (%o3) (%e - 1) (%i4) funmake ('(H [n]), [%e]); (%o4) H (%e) n (%i5) ''%; n (%o5) (%e - 1)
funmake
aplicada a um símbolo que não é uma função definida de qualquer tipo.
(%i1) funmake (A, [u]); (%o1) A(u) (%i2) ''%; (%o2) A(u)
funmake
avalia seus argumentos, mas não o valor de retorno.
(%i1) det(a,b,c) := b^2 -4*a*c; 2 (%o1) det(a, b, c) := b - 4 a c (%i2) (x : 8, y : 10, z : 12); (%o2) 12 (%i3) f : det; (%o3) det (%i4) funmake (f, [x, y, z]); (%o4) det(8, 10, 12) (%i5) ''%; (%o5) - 284
Maxima simplifica o valor de retorno de funmake
.
(%i1) funmake (sin, [%pi / 2]); (%o1) 1
Define e retorna uma expressão lambda (que é, uma função anônima) A função pode ter argumentos que sejam necessários x_1, ..., x_m e/ou argumentos opcionais L, os quais aparecem dentro do corpo da função como uma lista. O valor de retorno da função é expr_n. Uma expressão lambda pode ser atribuída para uma variável e avaliada como uma função comum. Uma expressão lambda pode aparecer em alguns contextos nos quais um nome de função é esperado.
Quando a função é avaliada,
variáveis locais não associadas x_1, ..., x_m são criadas.
lambda
pode aparecer dentro de block
ou outra função lambda
;
variáveis locais são estabelecidas cada vez que outro block
ou função lambda
é avaliada.
Variáveis locais parecem ser globais para qualquer coisa contendo block
ou lambda
.
Se uma variável é não local,
seu valor é o valor mais recentemente atribuído em alguma coisa contendo block
ou lambda
, qualquer que seja,
de outra forma, seu valor é o valor da variável no ambiente global.
Essa política pode coincidir com o entendimento usual de "escopo dinâmico".
Após variáveis locais serem estabelecidas,
expr_1 até expr_n são avaliadas novamente.
a variável especial %%
, representando o valor da expressão precedente,
é reconhecida.
throw
e catch
pode também aparecer na lista de expressões.
return
não pode aparecer em uma expressão lambda a menos que contendo block
,
nesse caso return
define o valor de retorno do bloco e não da
expressão lambda,
a menos que o bloco seja expr_n.
Da mesma forma, go
não pode aparecer em uma expressão lambda a menos que contendo block
.
lambda
não avalia seus argumentos;
o operador apóstrofo-apóstrofo ''
faz com que ocorra avaliação.
Exemplos:
(%i1) f: lambda ([x], x^2); 2 (%o1) lambda([x], x ) (%i2) f(a); 2 (%o2) a
(%i3) lambda ([x], x^2) (a); 2 (%o3) a (%i4) apply (lambda ([x], x^2), [a]); 2 (%o4) a (%i5) map (lambda ([x], x^2), [a, b, c, d, e]); 2 2 2 2 2 (%o5) [a , b , c , d , e ]
''
.
(%i6) a: %pi$ (%i7) b: %e$ (%i8) g: lambda ([a], a*b); (%o8) lambda([a], a b) (%i9) b: %gamma$ (%i10) g(1/2); %gamma (%o10) ------ 2 (%i11) g2: lambda ([a], a*''b); (%o11) lambda([a], a %gamma) (%i12) b: %e$ (%i13) g2(1/2); %gamma (%o13) ------ 2
(%i14) h: lambda ([a, b], h2: lambda ([a], a*b), h2(1/2)); 1 (%o14) lambda([a, b], h2 : lambda([a], a b), h2(-)) 2 (%i15) h(%pi, %gamma); %gamma (%o15) ------ 2
lambda
não avalia seus argumentos, a expressão lambda i
abaixo
não define uma função "multiplicação por a
".
Tanto uma função pode ser definida via buildq
, como na expressão lambda i2
abaixo.
(%i16) i: lambda ([a], lambda ([x], a*x)); (%o16) lambda([a], lambda([x], a x)) (%i17) i(1/2); (%o17) lambda([x], a x) (%i18) i2: lambda([a], buildq([a: a], lambda([x], a*x))); (%o18) lambda([a], buildq([a : a], lambda([x], a x))) (%i19) i2(1/2); x (%o19) lambda([x], -) 2 (%i20) i2(1/2)(%pi); %pi (%o20) --- 2
[L]
como o argumento único ou argumento final.
Os argumentos aparecem dentro do corpo da função como uma lista.
(%i1) f : lambda ([aa, bb, [cc]], aa * cc + bb); (%o1) lambda([aa, bb, [cc]], aa cc + bb) (%i2) f (foo, %i, 17, 29, 256); (%o2) [17 foo + %i, 29 foo + %i, 256 foo + %i] (%i3) g : lambda ([[aa]], apply ("+", aa)); (%o3) lambda([[aa]], apply(+, aa)) (%i4) g (17, 29, x, y, z, %e); (%o4) z + y + x + %e + 46
Declara as variáveis v_1, ..., v_n para serem locais com relação a todas as propriedades na declaração na qual essa função é usada.
local
não avalia seus argumentos.
local
retorna done
.
local
pode somente ser usada em block
, no corpo de definições
de função ou expressões lambda
, ou na função ev
, e somente uma
ocorrêcia é permitida em cada.
local
é independente de context
.
Valor por omissão: false
macroexpansion
controla recursos avançados que
afectam a eficiência de macros. Escolhas possíveis:
false
– Macros expandem normalmente cada vez que são chamadas.
expand
– A primeira vez de uma chamada particular é avaliada, a
expansão é lembrada internamente, dessa forma não tem como ser
recalculada em chamadas subsequênte rapidamente. A
macro chama ainda chamadas grind
e display
normalmente. Todavia, memória extra é
requerida para lembrar todas as expansões.
displace
– A primeira vez de uma chamada particular é avaliada, a
expansão é substituída pela chamada. Isso requer levemente menos
armazenagem que quando macroexpansion
é escolhida para expand
e é razoávelmente rápido,
mas tem a desvantagem de a macro original ser lentamente
lembrada e daí a expansão será vista se display
ou grind
for
chamada. Veja a documentação para translate
e macros
para maiores detalhes.
Valor por omissão: true
Quando mode_checkp
é true
, mode_declare
verifica os modos
de associação de variáveis.
Valor por omissão: false
Quando mode_check_errorp
é true
, mode_declare
chama
a função "error".
Valor por omissão: true
Quando mode_check_warnp
é true
, modo "errors" são
descritos.
mode_declare
é usado para declarar os modos de variáveis e
funções para subsequênte tradução ou compilação das funções.
mode_declare
é tipicamente colocada no início de uma definição de
função, no início de um script Maxima, ou executado através da linha de comando de forma interativa.
Os argumentos de mode_declare
são pares consistindo de uma variável e o modo que é
um de boolean
, fixnum
, number
, rational
, ou float
.
Cada variável pode também
ser uma lista de variáveis todas as quais são declaradas para ter o mesmo modo.
Se uma variável é um array, e se todo elemento do array que é
referenciado tiver um valor então array (yi, complete, dim1, dim2, ...)
em lugar de
array(yi, dim1, dim2, ...)
deverá ser usado primeiro
declarando as associações do array.
Se todos os elementos do array
estão no modo fixnum
(float
), use fixnum
(float
) em lugar de complete
.
Também se todo elemento do array está no mesmo modo, digamos m
, então
mode_declare (completearray (yi), m))
deverá ser usado para uma tradução eficiente.
Código numéricos usando arrays podem rodar mais rápidamente se for decladado o tamanho esperado do array, como em:
mode_declare (completearray (a [10, 10]), float)
para um array numérico em ponto flutuante que é 10 x 10.
Pode-se declarar o modo do resultado de uma função
usando function (f_1, f_2, ...)
como um argumento;
aqui f_1
, f_2
, ... são nomes
de funções. Por exemplo a expressão,
mode_declare ([function (f_1, f_2, ...)], fixnum)
declara que os valores retornados por f_1
, f_2
, ... são inteiros palavra simples.
modedeclare
é um sinônimo para mode_declare
.
Uma forma especial usada com mode_declare
e macros
para
declarar, e.g., uma lista de listas de números em ponto flutuante ou
outros objectos de dados. O primeiro argumento para
mode_identity
é um valor primitivo nome de modo como dado para
mode_declare
(i.e., um de float
, fixnum
,
number
, list
, ou any
), e o segundo argumento é
uma expressão que é avaliada e retornada com o valor de
mode_identity
. No entanto, se o valor de retorno não é
permitido pelo modo declarado no primeiro argumento, um erro ou alerta
é sinalizado. Um ponto importante é que o modo da expressão como
determinado pelo Maxima para o tradutor Lisp, será aquele dado como o
primeiro argumento, independente de qualquer coisa que vá no segundo
argumento. E.g., x: 3.3; mode_identity (fixnum, x);
retorna um
erro. mode_identity (flonum, x)
returns 3.3 . Isto tem
númerosas utilidades, por exemplo, se souber que first (l)
retornou um número então poderá escrever mode_identity
(number, first (l))
. No entanto, um caminho mais eficiente para fazer a
mesma coisa é definir uma nova primitiva,
firstnumb (x) ::= buildq ([x], mode_identity (number, first(x)));
e usar firstnumb
sempre que obtiver o primeiro de uma lista de
números.
Valor por omissão: true
Quando transcompile
é true
, translate
e translate_file
geram
declarações para fazer o código traduzido mais adequado para compilação.
compfile
escolhe transcompile: true
para a duração.
Traduz funções definidas pelo utilizador f_1, ..., f_n da linguagem de Maxima para Lisp e avalia a tradução Lisp. Tipicamente as funções traduzidas executam mais rápido que as originais.
translate (all)
ou translate (funções)
traduz todas as funções definidas pelo utilizador.
Funções a serem traduzidas incluir~ao uma chamada para mode_declare
no
início quando possível com o objectivo de produzir um código mais eficiente. Por
exemplo:
f (x_1, x_2, ...) := block ([v_1, v_2, ...], mode_declare (v_1, mode_1, v_2, mode_2, ...), ...)
quando x_1, x_2, ... são parâmetros para a função e v_1, v_2, ... são variáveis locais.
Os nomes de funções traduzidas
são removidos da lista functions
se savedef
é false
(veja abaixo)
e são adicionados nas listas props
.
Funções não poderão ser traduzidas a menos que elas sejam totalmente depuradas.
Expressões são assumidas simplificadas; se não forem, um código correcto será gerado mas não será um código
óptimo. Dessa forma, o utilizador não poderá escolher o comutador simp
para false
o qual inibe simplificação de expressões a serem traduzidas.
O comutador translate
, se true
, causa tradução
automatica de uma função de utilizador para Lisp.
Note que funções
traduzidas podem não executar identicamente para o caminho que elas faziam antes da
tradução como certas incompatabilidades podem existir entre o Lisp
e versões do Maxima. Principalmente, a função rat
com mais de
um argumento e a função ratvars
não poderá ser usada se quaisquer
variáveis são declaradas com mode_declare
como sendo expressões rotacionais canónicas(CRE).
Também a escolha prederror: false
não traduzirá.
savedef
- se true
fará com que a versão Maxima de uma função
utilizador permaneça quando a função é traduzida com translate
. Isso permite a
que definição seja mostrada por dispfun
e autoriza a função a ser
editada.
transrun
- se false
fará com que a versão interpretada de todas as
funções sejam executadas (desde que estejam ainda disponíveis) em lugar da
versão traduzida.
O resultado retornado por translate
é uma lista de nomes de
funções traduzidas.
Traduz um ficheiro com código Maxima para um ficheiro com código Lisp.
translate_file
retorna uma lista de três nomes de ficheiro:
O nome do ficheiro Maxima, o nome do ficheiro Lisp, e o nome do ficheiro
contendo informações adicionais sobre a tradução.
translate_file
avalia seus argumentos.
translate_file ("foo.mac"); load("foo.LISP")
é o mesmo que
batch ("foo.mac")
excepto por certas restrições,
o uso de ''
e %
, por exemplo.
translate_file (maxima_nomeficheiro)
traduz um ficheiro Maxima maxima_nomeficheiro
para um similarmente chamado ficheiro Lisp.
Por exemplo, foo.mac
é traduzido em foo.LISP
.
O nome de ficheiro Maxima pod incluir nome ou nomes de directório(s),
nesse caso o ficheiro de saída Lisp é escrito
para o mesmo directório que a entrada Maxima.
translate_file (maxima_nomeficheiro, lisp_nomeficheiro)
traduz
um ficheiro Maxima maxima_nomeficheiro em um ficheiro Lisp lisp_nomeficheiro.
translate_file
ignora a extensão do nome do ficheiro, se qualquer, de lisp_nomeficheiro
;
a extensão do ficheiro de saída Lisp é sempre LISP
.
O nome de ficheiro Lisp pode incluir um nome ou nomes de directórios),
nesse caso o ficheiro de saída Lisp é escrito para o directório especificado.
translate_file
também escreve um ficheiro de mensagens de alerta
do tradutor em vários graus de severidade.
A extensão do nome de ficheiro desse ficheiro é UNLISP
.
Esse ficheiro pode conter informação valiosa, apesar de possivelmente obscura,
para rastrear erros no código traduzido.
O ficheiro UNLISP
é sempre escrito
para o mesmo directório que a entrada Maxima.
translate_file
emite código Lisp o qual faz com que
algumas definições tenham efeito tão logo
o código Lisp é compilado.
Veja compile_file
para mais sobre esse tópico.
Veja também tr_array_as_ref
,
tr_bound_function_applyp
,
tr_exponent
,
tr_file_tty_messagesp
,
tr_float_can_branch_complex
,
tr_function_call_default
,
tr_numer
,
tr_optimize_max_loop
,
tr_semicompile
,
tr_state_vars
,
tr_warnings_get
,
tr_warn_bad_function_calls
,
tr_warn_fexpr
,
tr_warn_meval
,
tr_warn_mode
,
tr_warn_undeclared
,
e tr_warn_undefined_variable
.
Valor por omissão: true
Quando transrun
é false
fará com que a versão
interpretada de todas as funções sejam executadas (desde que estejam ainda disponíveis)
em lugar de versão traduzidas.
Valor por omissão: true
Se translate_fast_arrays
for false
, referências a arrays no
Código Lisp emitidas por translate_file
são afectadas por tr_array_as_ref
.
Quando tr_array_as_ref
é true
,
nomes de arrays são avaliados,
de outra forma nomes de arrays aparecem como símbolos literais no código traduzido.
tr_array_as_ref
não terão efeito se translate_fast_arrays
for true
.
Valor por omissão: true
Quando tr_bound_function_applyp
for true
, Maxima emite um alerta se uma associação
de variável (tal como um argumento de função) é achada sendo usada como uma função.
tr_bound_function_applyp
não afecta o código gerado em tais casos.
Por exemplo, uma expressão tal como g (f, x) := f (x+1)
irá disparar
a mensagem de alerta.
Valor por omissão: false
Quando tr_file_tty_messagesp
é true
,
messagens geradas por translate_file
durante a tradução de um ficheiro são mostradas
sobre o console e inseridas dentro do ficheiro UNLISP.
Quando false
, messagens sobre traduções de
ficheiros são somente inseridas dentro do ficheiro UNLISP.
Valor por omissão: true
Diz ao tradutor Maxima-para-Lisp assumir que as funções
acos
, asin
, asec
, e acsc
podem retornar resultados complexos.
O efeito ostensivo de tr_float_can_branch_complex
é mostrado adiante.
Todavia, parece que esse sinalizador não tem efeito sobre a saída do tradutor.
Quando isso for true
então acos(x)
será do modo any
sempre que x
for do modo float
(como escolhido por mode_declare
).
Quando false
então acos(x)
será do modo
float
se e somente se x
for do modo float
.
Valor por omissão: general
false
significa abandonando e
chamando meval
, expr
significa que Lisp assume função de argumento fixado. general
, o
código padrão dado como sendo bom para mexprs
e mlexprs
mas não macros
.
general
garante que associações de variável são correctas em códigos compilados. No
modo general
, quando traduzindo F(X), se F for uma variável associada, então isso
assumirá que apply (f, [x])
é significativo, e traduz como tal, com
o alerta apropriado. Não é necessário desabilitar isso. Com as
escolhas padrão, sem mensagens de alerta implica compatibilidade total do
código traduzido e compilado com o interpretador Maxima.
Valor por omissão: false
Quando tr_numer
for true
propriedades numer
são usadas para
átomos que possuem essa propriedade, e.g. %pi
.
Valor por omissão: 100
tr_optimize_max_loop
é número máximo de vezes do
passo de macro-expansão e optimização que o tradutor irá executar
considerando uma forma. Isso é para capturar erros de expansão de macro, e
propriedades de optimização não terminadas.
Valor por omissão: false
Quando tr_semicompile
for true
, as formas de saída de translate_file
e compfile
serão macroexpandidas mas não compiladas em código
de máquina pelo compilador Lisp.
Valor por omissão:
[transcompile, tr_semicompile, tr_warn_undeclared, tr_warn_meval, tr_warn_fexpr, tr_warn_mode, tr_warn_undefined_variable, tr_function_call_default, tr_array_as_ref,tr_numer]
A lista de comutadores que afectam a forma de saída da tradução. Essa informação é útil para sistemas populares quando tentam depurar o tradutor. Comparando o produto traduzido para o qual pode ter sido produzido por um dado estado, isso é possível para rastrear erros.
Imprime uma lista de alertas que podem ter sido dadas pelo tradutor durante a tradução corrente.
Valor por omissão: true
- Emite um alerta quando chamadas de função estão sendo feitas por um caminho que pode não ser correcto devido a declarações impróprias que foram feitas em tempo de tradução.
Valor por omissão: compfile
- Emite um alerta se quaisquer FEXPRs forem encontradas. FEXPRs não poderão normalmente ser saída em código traduzido, todas as formas de programa especial legítimo são traduzidas.
Valor por omissão: compfile
- Emite um alerta se a função
meval
recebe chamadas. Se meval
é chamada isso indica problemas na
tradução.
Valor por omissão: all
- Emite um alerta quando a variáveis forem atribuídos valores inapropriados para seu modo.
Valor por omissão: compile
- Determina quando enviar alertas sobre variáveis não declaradas para o TTY.
Valor por omissão: all
- Emite um alerta quando variáveis globais indefinidas forem vistas.
Traduz o ficheiro Maxima nomeficheiro para Lisp, executa o compilador Lisp, e, se a tradução e a compilação obtiverem sucesso, chama o código compilado dentro do Maxima.
compile_file
retorna uma lista dos nomes de quatro ficheiros:
o ficheiro original do Maxima, o nome da tradução Lisp, uma ficheiro de notas sobre a tradução, e o nome do ficheiro que contém o código compilado.
Se a compilação falhar,
o quarto item é false
.
Algumas declarações e definições passam a ter efeito tão logo
o código Lisp seja compilado (sem que seja necessário chamar o código compilado).
Isso inclui funções definidas com o operador :=
,
macros definidas com o operador ::=
, alias
, declare
,
define_variable
, mode_declare
,
e
infix
, matchfix
,
nofix
, postfix
, prefix
,
e compfile
.
Atribuições e chamadas de função não serão avaliadas até que o código compilado seja carregado.
Em particular, dentro do ficheiro Maxima,
atribuições para sinalizadores traduzidos (tr_numer
, etc.) não têm efeito sobre a tradução.
nomeficheiro pode não conter declarações :lisp
.
compile_file
avalia seus argumentos.
Quando traduzindo um ficheiro do código Maxima
para Lisp, é importante para o programa tradutor saber quais funções
no ficheiro são para serem chamadas como funções traduzidas ou compiladas,
e quais outras são apenas funções Maxima ou indefinidas. Colocando essa
declaração no topo do ficheiro, faremos conhecido que embora um símbolo
diga que não temos ainda um valor de função Lisp, teremos uma em
tempo de chamada. (MFUNCTION-CALL fn arg1 arg2 ...)
é gerado quando
o tradutor n~ao sabe que fn
está sendo compilada para ser uma função Lisp.
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